Com a simplificação das regras da ANAC, o uso de drones no campo está decolando.
Até 2026, o Brasil pode ter mais de 93 mil drones agrícolas em operação, mudando de vez a forma como produzimos alimentos.

E não é exagero: os drones já são aliados indispensáveis na agricultura de precisão. Eles permitem:

✅ Mapeamento detalhado da lavoura
✅ Detecção precoce de pragas e doenças
✅ Pulverização localizada, com economia de insumos
✅ Monitoramento em tempo real
✅ Contagem de plantas e análise de solo
✅ Vigilância contra incêndios e invasões

📊 Segundo a Aegro, o uso de drones pode reduzir em até 19% os custos de operação e aumentar em 67% a produtividade da lavoura.

🚨 Mas atenção: operar drones agrícolas exige regularização.
Segundo a Portaria MAPA nº 298/2021, quem opera Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARPs) com fins agropecuários deve se registrar no Sipeagro, e seguir critérios técnicos e legais:

🔹 Empresas e prestadores de serviço: precisam de responsável técnico (engenheiro agrônomo ou florestal) e aplicador com curso CAAR
🔹 Agricultores (pessoa física) que usam drones apenas em sua propriedade não precisam de responsável técnico, mas não podem prestar serviços a terceiros
🔹 As aeronaves devem ser registradas na ANAC

Além disso, a normativa define regras de segurança operacional, como:

⚠️ Distância mínima de áreas habitadas
⚠️ Proibição de voos em condições climáticas adversas
⚠️ Uso obrigatório de EPIs durante as aplicações
⚠️ Rastreabilidade das operações com registro de dados

🚜 Tecnologia que gera economia, sustentabilidade e produtividade — mas precisa ser usada com responsabilidade e dentro da lei.